ALUMÍNIO SÉRICO
Material: soro – tubo trace
Sinônimo: Alumínio sanguíneo
Método: Espectrofotometria de Absorção Atômica com Corretor Zeeman
Coleta: Coletar a amostra em tubo do tipo Trace sem aditivo e sem ativador de coágulo. NUNCA COLETAR EM OUTRO TIPO DE TUBO OU EM SERINGA. Centrifugar a amostra , separar o soro e transferir para outro tubo TRACE. Caso sejam solicitados outros exames para o mesmo paciente coletar um tubo específico para alumínio e outros tubos para os demais exames.
Código CBHPM: 40301273
Interpretação: monitoramento de toxicidade do alumínio em pacientes sob risco. O alumínio é um dos elementos de maior prevalência na crosta terrestre. As formas de contaminação mais importantes são a ingestão e a entrada via parenteral. Níveis mínimos apresentam pouca associação com morbidade. Os grupos de indivíduos mais expostos a risco de contaminação com alumínio são: crianças usuárias de alimentação parenteral; pacientes queimados que recebem administração de albumina intravenosa, especialmente com insuficiência renal concomitante; pacientes adultos e pediátricos com insuficiência renal crônica, que acumulam alumínio de medicamentos; pacientes dialisados; indivíduos com exposição industrial. A população de dialisados parece ser a mais associada aos riscos tóxicos do elemento, com comprometimentos ósseos e neurológicos. Os pacientes renais crônicos em hemodiálise podem desenvolver encefalopatias e osteodistrofias por presença de níveis séricos elevados de alumínio. A presença de níveis de alumínio acima de 10 ng/mL no líquido de diálise está relacionada a depósito desta substância nos tecidos.
Referência:
Até 10,0 ug/L para pacientes normais.
Para pacientes submetidos a tratamento hemodialítico o Sub Anexo C da Portaria n° 82, de
03 de janeiro de 2000, determina que:
1. A concentração sérica de alumínio deve ser determinada a cada ano, por meio de espectrometria de absorção atômica com forno de grafite.
2. Se o valor de alumínio sérico for menor que 30 ug/L manter a determinação dos níveis séricos a cada ano.
3. se o valor do alumínio for igual ou maior que 30 ug/L realizar o Teste da Desferroxamina, realizando a dosagem de alumínio sérico a cada dois meses.
4. Se a diferença entre as duas dosagens for menor que 50 ug/L, manter as determinações de alumínio a cada ano.
5. se a diferença entre as duas determinações de alumínio for maior que 50 ug/L deve ser feita a biópsia óssea seguida por tratamento por desferroxamina na dosagem de 10 mg/kg de peso por semana.
Metodologia desenvolvida e validada pelo laboratório de acordo com a RDC 302 de 13/10/2005, Art.
ALUMÍNIO URINÁRIO
Material: urina do final da jornada de trabalho
Volume: 50 mL
Método: Espectrofotometria de Absorção Atômica com Corretor Zeeman
Coleta: Coletar 50 mL de urina no final da jornada de trabalho.
Código CBHPM: 40301273
Interpretação: monitoramento de toxicidade do alumínio em pacientes sob risco. O alumínio é um dos elementos de maior prevalência na crosta terrestre. As formas de contaminação mais importantes são a ingestão e a entrada via parenteral. Níveis mínimos apresentam pouca associação com morbidade. Os grupos de indivíduos mais expostos a risco de contaminação com alumínio são: crianças usuárias de alimentação parenteral; pacientes queimados que recebem administração de albumina intravenosa, especialmente com insuficiência renal concomitante; pacientes adultos e pediátricos com insuficiência renal crônica, que acumulam alumínio de medicamentos; pacientes dialisados; indivíduos com
exposição industrial. A população de dialisados parece ser a mais associada aos riscos tóxicos do elemento, com comprometimentos ósseos e neurológicos. Os pacientes renais crônicos em hemodiálise podem desenvolver encefalopatias e osteodistrofias por presença de níveis séricos elevados de alumínio. A presença de níveis de alumínio acima de 10 ng/mL no líquido de diálise está relacionada a depósito desta substância nos tecidos.
Referência: Até 30,0 ug/L
ALUMÍNIO URINÁRIO PRÉ JORNADA
Material: Urina pré-jornada de trabalho
Método: Espectrofotometria de Absorção Atômica com Corretor Zeeman
Coleta: Coletar urina de pré jornada de trabalho em frasco de coleta de urina limpo e sem aditivo.
Código CBHPM: 40301273
Interpretação: monitoramento de toxicidade do alumínio em pacientes sob risco. O alumínio é um dos elementos de maior prevalência na crosta terrestre. As formas de contaminação mais importantes são a ingestão e a entrada via parenteral. Níveis mínimos apresentam pouca associação com morbidade. Os grupos de indivíduos mais expostos a risco de contaminação com alumínio são: crianças usuárias de alimentação parenteral; pacientes queimados que recebem administração de albumina intravenosa, especialmente com insuficiência renal concomitante; pacientes adultos e pediátricos com insuficiência renal crônica, que acumulam alumínio de medicamentos; pacientes dialisados; indivíduos com exposição industrial. A população de dialisados parece ser a mais associada aos riscos tóxicos do elemento, com comprometimentos ósseos e neurológicos. Os pacientes renais crônicos em hemodiálise podem desenvolver encefalopatias e osteodistrofias por presença de níveis séricos elevados de alumínio. A presença de níveis de alumínio acima de 10 ng/mL no líquido de diálise está relacionada a depósito desta substância nos tecidos.
Referência: Até 30,0 ug/L
AMICACINA – DOSAGEM
Material: Soro ref
Método: Imunoanálise
Referência:
Nível terapêutico:
Pico (60 min): 20 a 30 mg/L
Vale (antes da próxima dose): 1 a 4 mg/L
AMILASE PANCREÁTICA
Material: soro
Método: Cinético colorimétrico
Coleta: Jejum não obrigatório. Soro
Código CBHPM: 40301281
Interpretação: diagnóstico de pancreatites.
Valores aumentados: pancreatites agudas (início 3-6 horas, pico 20-30 horas, duração 48-96 horas), obstrução pancreática, trauma pancreático, câncer pancreático, obstrução biliar, infarto do miocárdio, perfuração intestinal, peritonite, gravidez ectópica, cetoacidose diabética, alguns tumores pulmonares ou ovarianos, queimaduras, insuficiência renal (por falha no clearence).
Valores diminuídos: pancreatite crônica, cirrose, câncer pancreático em estágio avançado, cirrose e toxemia da gravidez.
Valores normais: parotidites, embora a amilase total esteja elevada.
Interferentes: ácido aminosalicílico +, asparaginase +, azatioprina +, colinérgicos +, opiáceos +, corticosteróides +, furosemida +, contraceptivos orais +, rifampicina +, tiazídicos +, álcool +, recentes cirurgias próximas ao pâncreas +, úlcera perfurada +, macroamilasemia +, barbituratos -, arsênico -.
Referência: 8,0 a 53,0 U/L
AMILASE TOTAL
Material: soro
Sinônimo: Amilasemia
Método: Enzimático/ automatizado
Coleta: Jejum não obrigatório
Código CBHPM: 40301281
Interpretação: diagnóstico de pancreatites, parotidites e macroamilasemia.
Valores aumentados: pancreatites agudas (início 3-6 horas, pico 20-30 horas, duração 48-96 horas), obstrução pancreática, trauma pancreático, câncer pancreático, obstrução biliar, infarto do miocárdio, perfuração intestinal, peritonite, gravidez ectópica, cetoacidose diabética, alguns tumores pulmonares ou ovarianos, queimaduras, insuficiência renal (por falha no clearence), parotidites infecciosas e não infecciosas, obstrução de glândulas salivares, calculose salivar.
Valores diminuídos: pancreatite crônica, cirrose, câncer pancreático em estágio avançado, cirrose e toxemia da gravidez.
Interferentes: ácido aminosalicílico +, asparaginase +, azatioprina +, colinérgicos +, opiáceos +, corticosteróides +, furosemida +, contraceptivos orais +, rifampicina +, tiazídicos +, álcool +, recentes cirurgias próximas ao pâncreas +, úlcera perfurada +, macroamilasemia +, barbituratos -, arsênico -, procedimento odontológico recente, contaminação da amostra com fomitos bucais do coletador, paciente ou técnico.
Referência: Até 115,0 U/L
AMILASE URINÁRIA – 24H
Material: urina 24 horas
Sinônimo: Clearance de amilase
Método: Enzimática
Coleta: Urina de 24 horas. Manter em refrigerador.
Código CBHPM: 40301281
Interpretação: diagnóstico de macroamilasemia e pancreatites agudas e crônicas.
Valores aumentados: sempre que houver hiperamilasemia, a amilase urinária estará aumentada, exceto em quadros de insuficiência renal e macroamilasemia.
Interferentes: sangue na urina, menstruação, contaminação da urina, má conservação da amostra. Ver Amilase Total para mais interferentes.
Referência: 59,0 a 401,0 U/24h
AMINOÁCIDOS – CROMATOGRAFIA (SCREENING)
Material: papel filtro – sangue
Sinônimo: Ácidos aminados
Método: MS/MS
Coleta: Jejum não obrigatório. Após secar a gota de sangue, envolver o papel filtro em papel de alumínio.
Código CBHPM: 40301672
Interpretação: Doença na qual o organismo não consegue digerir um aminoácido específico. O tratamento consiste em dietas específicas para cada tipo de aminoácido.
Referência: Normal
AMINOÁCIDOS – DETERMINAÇÃO QUANTITATIVA – URINA
Material: urina – amostra isolada
Método: Cromatografia Líquida de Alta Resolução (HPLC)
Código CBHPM: 40301290
Interpretação: diagnóstico de defeitos na metabolização ou transporte de aminoácidos, além de defeitos do ciclo da uréia.
Valores aumentados: diabetes mellitus com cetose, malabsorção, síndrome de Reye, falha renal aguda e crônica, eclampsia, aminoacidemias específicas, choque.
Valores diminuídos: hiperfunção adrenocortical, Coréia de Huntington, síndrome nefrótica, artrite reumatóide, pancreatite aguda, glomerulonefrite, doença de Hartnup.
Referência:
(umol/g Creat) Crianças Adultos
Ác. aspártico : até 150 10 a 165
Ác. glutâmico : até 110 até 200
Serina : 211 a 1624 167 a 445
Glicina : 575 a 3328 517 a 1345
Treonina: 150 a 758 113 a 319
Asparagina : 150 a 1550 80 a 525
Alanina : 246 a 1567 168 a 420
Tirosina : 210 a 558 99 a 185
Triptofano : até 147 até 147
Metionina : 65 a 266 20 a 60
Valina : 51 a 202 26 a 52
Fenilalanina : 58 a 268 39 a 81
Isoleucina : 59 a 157 40 a 135
Leucina : 51 a 145 24 a 42
Ornitina : até 80 até 60
Lisina : 283 a 1047 234 a 586
Arginina: até 104 10 a 60
Glutamina+Histidina: 566 a 4173 750 a 2505
AMIODARONA (TRANGOREX)
Material: Soro ref
Método: Cromatografia Líquida de Alta Resolução (HPLC)
Coleta: Colher antes da próxima dose.
(*) Não coletar em tubos com gel separador.
Interpretação: O teste é útil na monitorização terapêutica Amiodarona é um recurso terapêutico em arritmias cardíacas. Devido ao potencial de toxicidade os níveis desta droga são monitorados. O uso desta droga é restrito devido a diversos efeitos colaterais, incluindo fibrose pulmonar, disfunção tiroideana e interação com outras drogas.
Bibliografia : Vrobel TR, Miller PE, Mostow ND, et al, A General Overview of Amiodarone Toxicity: Its Prevention, Detection, and Management,\’ Prog Cardiovasc Dis, 1989, 31(6):393-426
Referência: Níveis terapêuticos: 1,0 – 2,5 ug/mL
Níveis tóxicos: > 2,5 ug/mL
ANÁLISE CITOMORFOLÓGICA DE SANGUE PERIFÉRICO
Material: sangue total com EDTA + 3 lâminas (esfregaço) sem anticoagul
Sinônimo: Hematológico
Método: Focagem hidrodinâmica,
Citometria de Fluxo e SLS-Hemoglobina (laurilsulfato de sódio). Microscopia – Giemsa.
Interpretação: avaliação clínica geral; avaliação e diagnóstico de anemias, policitemias, aplasias medulares, processos infecciosos, leucemias/leucoses, trombocitose e trombocitopenia. O hemograma é uma das análises mais utilizadas na prática médica, pois seus dados gerais permitem uma avaliação extensa da condição clínica do paciente. Embora não seja um teste extremamente sensível e específico para determinadas patologias, pode ser encarado como um sinal e/ou sintoma, integrante da avaliação inicial do paciente. No hemograma são avaliadas as três séries celulares componentes do sangue: eritrócitos, leucócitos e plaquetas, compondo o eritrograma, leucograma e plaquetograma. No eritrograma, são contados os eritrócitos, são medidas as concentrações de hemoglobina e hematócrito, são determinados os índices hematimétricos (volume celular médio, concentração de hemoglobina corpuscular média, hemoglobina corpuscular média), além da determinação do RDW, que indica a variação do tamanho dos eritrócitos. No leucograma, os leucócitos são contados em termos gerais, sendo classificados em uma contagem relativa em diferentes populações (neutrófilos, basófilos, eosinófilos, linfócitos, monócitos), segundo suas características citológicas. No plaquetograma, as plaquetas são contadas e seu tamanho médio e variações de volume são determinados (MPV e
PDW). Todas estas análises são seguidas por microscopia após coloração para avaliação das características e/ou alterações morfológicas de cada série. Estes dados em conjunto permitem indicativos diagnósticos que, quando cruzados com outros dados e/ou resultados, são de extrema importância clínica.
[ recomendações ]
Coleta: Jejum não obrigatório.
ANÁLISE MOLECULAR DA SENSIBILIDADE A VARFARINA
Material: Sangue total com EDTA
Sinônimo: Teste de sensibilidade a varfarina
Método: PCR em Tempo Real – Sistema FRET
Interpretação: A análise molecular da sensibilidade a varfarina avalia os genes VKORC1 e CYP2C9, no intuito de auxiliar na determinação da dose terapêutica de maneira individualizada, permitindo o direcionamento de um tratamento adequado, cujo risco de sangramento ou anticoagulação excessiva esteja minimizado. Além disto, a identificação de fatores genéticos que predisponham a ocorrência destas complicações são úteis também para se determinar a frequência da monitoração terapêutica. Este estudo molecular é recomendado para pacientes que serão anticoagulados com varfarina para a prevenção de doenças cardíacas e vasculares, como infarto no miocardio, tromboses venosas e arteriais e tromboembolismo.
Referência:
Genótipo G/G
Genótipo C/C
Genótipo *1/*1 – Ausência dos alelos *2 e *3
VKORC1 – Interpretação: A presença do alelo A no polimorfismo G-1639A e do alelo T no polimorfismo C1173T está relacionado à baixa atividade enzimática, com possibilidade de maior risco de desenvolver hemorragias quando tra tados com varfarina, enquanto que os genótipos G/G e C/C nos polimorfismos G-1639A e C1173T respectivamente, estão relacionados a maiores doses de varfarina para atingir a anticoagulação esperada.
1. A enzima vitamina K epóxido redutase (VKORC) converte a vitamina K em sua forma ativa (vitamina K hidroquinona),auxiliando a coagulação através dos fatores K-dependentes (II, VII, IX e X). A varfarina inibe a ação da VKORC. Mutações no gene VKORC1, que codifica a VKORC, estão relacionadas à baixa atividade da enzima, portanto maior sensibilidade a varfarina.
2. Estudos demostram que os polimorfismos G-1639A e C1173T apresentam forte ligação de desequilíbrio
3. Outras mutações no gene VKORC1 não são detectadas por esse método CYP2C9
[ recomendações ]
Coleta: Enviar 1 tubo de sangue total com EDTA.
ANTI – DNA (DUPLA HÉLICE) OU NATIVO
Material: soro
Sinônimo: Anticorpo contra DNA dupla hélice, dnDNA, n-DNA,
Método: Imunofluorescência Indireta – Crithidia luciliae (substrato)
Coleta: Jejum não necessário. Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Código CBHPM: 40306062
Interpretação: teste confirmatório para diagnóstico de Lúpus Eritematoso Sistêmico; monitoramento terapêutico. Pessoas normais geralmente apresentam-se não reagentes ou mesmo fracamente reagentes para anti-DNA. Anticorpos anti-dsDNA (DNA de dupla fita) são encontrados de forma característica em pacientes com LES, e raramente encontrados em pacientes com outras doenças do tecido conjuntivo. Os anticorpos anti-DNA (nativo ou simples hélice) são encontrados primariamente em pacientes com LES, portanto são ferramentas importantes para o diagnóstico desta condição. Anticorpos IgG anti-dsDNA são encontrados em cerca de 60% dos casos de LES ativa. Outras condições patológicas podem estar associadas à positividade para anti-DNA, como outras doenças reumáticas, hepatites crônicas ativas, mononucleose infecciosa e cirrose biliar primária. Para o diagnóstico de LES, pode-se utilizar anti-Sm, de menor incidência, ou mesmo anti-SS-A/Ro e anti-SS-B/La (principalmente em casos não reagentes para anticorpos antinucleares). O acompanhamento dos títulos de anti-DNA pode ser auxiliar na avaliação da resposta terapêutica, em conjunto com o quadro clínico e títulos de complemento (C2), por exemplo. Pacientes que evoluem para quadros de nefrite lúpica apresentam-se com alterações ao exame de urina, títulos de anti-DNA persistentemente altos, e/ou complemento diminuído.
Interferentes: são registrados resultados falso-positivos devido a anticorpos contra histonas e anti-sDNA (fita simples), causados pelo uso de procainamida, hidralazina, ou outros fatores. A reação quando positiva, é considerada como um marcador para o diagnóstico do LES, estando presente em torno de 40% dos pacientes não tratados. O seguimento dos títulos de anticorpos anti-DNA pode ser útil na avaliação da resposta terapêutica. Anticorpos anti-DNA nativo normalmente são detectados nas outras doenças reumáticas. Se encontrados, pode-se suspeitar de uma síndrome de superposição, ou de reatividade cruzada com determinados antígenos: histona, fator reumatóide, etc.
Referência: Não Reagente : Ausência de anticorpos
Reagente : Presença de anticorpos