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FTA – ABS – ANTICORPOS IGM

Material: soro

Método: Imunofluorescência Indireta – e Quimioluminescência

 

Coleta: Jejum recomendado, mas não obrigatório.

 

Código CBHPM: 40307743

Interpretação: Ver FTA – ABS – Anticorpos IgG.

HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE – FSH

Material: soro

Sinônimo: FSH, Gonadotrofina hipofisária

 

Método: Quimioluminescência

Coleta: Acima de 3 anos de idade jejum mínimo necessário de 3 horas.

Código CBHPM: 40316289

Interpretação: diagnóstico de distúrbios da função gonadal; diagnóstico de tumores pituitários; diagnóstico e acompanhamento de quadros de infertilidade. O hormônio folículo estimulante (FSH ou folitropina), é uma glicoproteína produzida pela glândula pituitária anterior. Sua produção é regulada pelo GnRH (hormônio hipotalâmico liberador de gonadotropina). Nas mulheres, o FSH estimula o crescimento folicular, prepara os folículos ovarianos para a ação do LH e aumenta a liberação LH-induzida de estrogênio. Nos homens, o FSH estimula o desenvolvimento testicular e dos túbulos seminíferos, além de estar envolvido nos estágios iniciais da espermatogênese. Em mulheres após a menopausa, a secreção diminuída de estradiol resulta em aumento nos níveis de FSH e LH. A insuficiência primária testicular também resulta em aumento dos níveis de FSH e LH. A secreção de FSH e LH ocorre de forma intermitente, em resposta ao GnRH. Em mulheres, sua concentração varia no curso do ciclo menstrual, atingindo picos no período ovulatório. Assim, a interpretação de uma única determinação pode ser dificultada.

Valores aumentados: menopausa, hipogonadismo primário, tumores secretores de gonadotropinas pituitárias, aplasia de células germinais, alcoolismo, castração, síndrome de Turner, síndrome de Klinefelter, puberdade precoce.

Valores diminuídos: hipogonadismo secundário ou terciário, anorexia nervosa, hemocromatose, doença pituitária ou hipotalâmica, hiperprolactinemia, hiperplasia adrenal congênita, uso de estrogênios e androgênios.

 

Referência:


Feminino

Pré Púberes: até 2,2 mUI/mL

Fase Folicular: 2,5 a 10,2 mUI/mL

Pico Ovulatório: 3,4 a 33,4 mUI/mL

Fase Lútea: 1,5 a 9,1 mUI/mL

Pós menopausa: 23,0 a 116,3 mUI/mL

Masculino:

 

Pré Púberes: até 0,9 mUI/mL

Adultos: 1,4 a 18,1 mUI/mL

*Limite de detecção: 0,3 mUI/mL

ÁCIDO HIPÚRICO PRÉ JORNADA

Material: Urina pré-jornada de trabalho

 

Sinônimo: Tolueno

 

Método: Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

 

Coleta: Coletar urina de pré jornada de trabalho em frasco de coleta de urina limpo e sem aditivo. Manter a amostra refrigerada para o envio ao laboratório. Amostras mantidas a temperatura ambiente são estáveis por até uma semana. Amostras refrigeradas entre 2-5°C são estáveis por até quinze dias. Amostras congeladas são estáveis por até 2 meses. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.

 

Código CBHPM: 40313042

 

Uso: Indicador biológico de exposição ao tolueno.

 

Interpretação: O ácido hipúrico e o ácido metil hipúrico são os principais metabólitos do tolueno e xileno, respectivamente. Processos de exposição ocupacional a estes solventes orgânicos podem ser monitorados pelo seguimento da excreção destes compostos na urina. Embora o ácido hipúrico seja marcador de exposição ao tolueno, outros compostos como o estireno, o etilbenzeno e mesmo alguns conservantes alimentares podem estar associados ao aumento de seus níveis urinários. Como é prontamente excretado na urina, os níveis séricos de ácido hipúrico podem ser utilizados como bons marcadores de função renal. A dosagem de ácido hipúrico e metil hipúrico é realizada por cromatografia líquida de alta pressão (HPLC), em amostra urinária de fim de turno de trabalho após, pelo menos, dois dias de trabalho consecutivos, conservada em refrigerador e enviada ao laboratório para análise. O tolueno e/ou o xileno podem ser encontrados na maioria dos solventes utilizados na indústria, especialmente em colas e combustíveis. Trabalhadores expostos a estas substâncias podem desenvolver sinais e sintomas compatíveis com intoxicação. Sua absorção pode ocorrer por inalação, ingestão ou absorção dérmica. Normalmente os sintomas desaparecem em alguns dias após o afastamento do indivíduo da fonte contaminante, especialmente nos casos de toxicidade aguda.

O diagnóstico é realizado juntando dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, com o uso dos marcadores urinários e eventualmente séricos.

 

Referência: VR: Até 1,5 g/g Creatinina

IBMP*: Até 2,5 g/g Creatinina

*IBMP: Indíce Biológico Máximo Permitido (NR-7).

ÁCIDO HOMOGENTÍSICO – PESQUISA

Material: urina jato médio

Método: Prova de hidróxido de sódio

 

Coleta: Primeira urina da manhã.

 

Código CBHPM: 40311023

 

Interpretação: O teste é útil no diagnóstico da alcaptonúria. Esta doença (ocasionada devido à deficiência da enzima ácido homogentísico oxidase) caracteriza-se pelo acúmulo de ácido homogentísico no sangue, urina e outros tecidos conjuntivos. Em idade adulta, pode ocorrer artrite, distúrbios hepáticos e cardíacos.

 

Interferentes: ácido aminosalicílico +, levodopa +, fenotiazinas +, salicilatos +, ácido ascórbico +, L-dopa +.

 

Não submeter-se a contraste radiológico 24 horas antes do exame.

 

Referência: Negativa

ÁCIDO HOMOVANÍLICO

Material: Urina 24h acidificada

 

Sinônimo: HVA

 

Método: Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

 

Coleta: Para a determinação de ácido homovanílico, a amostra deve ser coletada em frasco limpo contendo 10 mL de uma solução de HCl à 50% ou 6N para cada litro urina. É importante, além de um rótulo com aviso de que o frasco contém ácido clorídrico, colocar um aviso em letras grandes CUIDADO . A coleta deverá ser feita em um frasco intermediário antes de depositar no frasco com conservante.


Preferencialmente não realizar no período menstrual. Em casos excepcionais e nos de urgência, pode ser realizada a coleta de urina menstruada utilizando-se um tampão vaginal.

Três (3) dias antes do início da coleta e no quarto dia, quando a coleta da urina será iniciada, o paciente deverá abster-se de qualquer substância que contenha: Café, Chá, Chocolate, Amendoim, Vanilina, Vitaminas, Refrigerantes, Nozes, Baunilha, Abacate, Banana, Ameixa, Berinjela, Tomate, Kiwi, Abacaxi, Sorvete, Manga.             

 

Os pacientes devem, também, abster-se de fumo, refrigerantes com cola e bebidas alcoólicas nestes 4 dias. Durante estes quatro (4) dias o paciente deverá alimentar-se de: Pão, Manteiga, Ovos, Açúcar, Leite integral, Arroz, Carne, Água a vontade.

 

Algumas medicações podem alterar o resultado do exame. Evite o uso de medicamentos durante o período de dieta e coleta de material. Medicamentos prescritos só devem ser suspensos a critério do médico assistente.

 

Código CBHPM: 40305120

 

Interpretação: diagnóstico e monitoramento de tumores produtores de catecolaminas. O ácido homovanílico (HVA) é o principal metabólito da dopamina. Sua excreção encontra-se aumentada nos casos em que a dopamina é fabricada em excesso, como nos tumores produtores de catecolaminas (neuroblastomas, ganglioneuroblastomas e feocromocitomas) e distúrbios esquizóides do comportamento. Em todos os casos, a liberação de dopamina e o conseqüente aumento de excreção de HVA pode ser intermitente. De modo geral, os neuroblastomas são diagnosticados em crianças e alguns casos com diagnóstico precoce podem ser tratáveis. Estas patologias, assim como os feocromocitomas, são associadas à liberação de catecolaminas, em especial a epinefrina e seus precursores. O diagnóstico destas patologias é mais bem realizado utilizando-se diferentes marcadores como HVA, ácido vanil mandélico (VMA) e catecolaminas urinárias, uma vez que em alguns casos é possível o encontro de apenas um destes marcadores alterado.

 

Interferentes: álcool, café, chá, tabaco, exercícios intensos no período anterior e durante a coleta.

 

Referência:

 

Idade

3 a 6 anos: 1,4 a 4,3 mg/ 24hrs

 

6 a 10 anos: 2,1 a 4,7 mg/ 24hrs

 

10 a 16 anos: 2,4 a 8,7 mg/ 24hrs

 

adultos: até 6,9 mg/ 24hrs

ÁCIDO LÁTICO

Material: Plasma fluoretado – Ácido lático

 

Sinônimo: Lactato sanguíneo

 

Método: Enzimático

 

Coleta: Jejum não obrigatório. Coletar sangue total com Fluoreto. Separar o plasma no prazo mínimo de 15 minutos e enviar congelado para o Laboratório. Na coleta não utilizar garrote.

 

Código CBHPM: 40301109

 

Interpretação: avaliação de acidose láctica; indicador de hipoperfusão tecidual localizada ou difusa; miopatias; fator prognóstico em avaliação de choque; diagnóstico de metabolismo defeituoso da biotina.

 

Valores aumentados: ingestão de etanol, sepse, choque, doença hepática, cetoacidose diabética, exercício muscular intenso, hipóxia, hipoperfusão tecidual regional, doença de estoque do colágeno tipo I, deficiência de frutose 1, 6 difosfatase, deficiência de piruvato desidrogenase, defeito no metabolismo da biotina, estados inflamatórios, doença cardíaca congestiva, desidratação.

 

Referência: Plasma: 0,4 a 2,0 mmol/L

ÁCIDO LÁTICO – CURVA

Material: Plasma fluoretado – Ácido lático

 

Sinônimo: Lactato sanguíneo, lacticmia

 

Método: Enzimático

 

Coleta: Jejum não obrigatório. Coletar sangue total com Fluoreto. Separar o plasma e enviar congelado para o Laboratório. Na coleta não utilizar garrote.

Código CBHPM: 40301109

 

Interpretação: avaliação de acidose láctica; indicador de hipoperfusão tecidual localizada ou difusa; miopatias; fator prognóstico em avaliação de choque; diagnóstico de metabolismo defeituoso da biotina.

 

Valores aumentados: ingestão de etanol, sepse, choque, doença hepática, cetoacidose diabética, exercício muscular intenso, hipóxia, hipoperfusão tecidual regional, doença de estoque do colágeno tipo I, deficiência de frutose 1, 6 difosfatase, deficiência de piruvato desidrogenase, defeito no metabolismo da biotina, estados inflamatórios, doença cardíaca congestiva, desidratação.

 

Referência: Plasma : 0,4 a 2,0 mmol/L

 

LCR : 1,2 a 2,1 mmol/L

ÁCIDO LÁTICO – LCR

Material: L.C.R. – Líquor

 

Sinônimo: Lactato

 

Método: Enzimático

 

Coleta: Médico neurologista (clínica ou hospital).

 

O envio de amostra de líquor para este exame poderá ser feito em tubo de transporte, exceto quando cadastrado juntamente com exames de microbiologia, que obrigatoriamente deverá ser enviado no frasco original.

 

Código CBHPM: 40301109

 

Interpretação: marcador diferencial para diagnóstico de meningites bacterianas.

 

Valores aumentados: meningites bacterianas, micobacterianas, acidente vascular cerebral, epilepsia.

 

Interferentes: ver ÁCIDO LATICO.

 

Referência: 1,2 a 2,1 mmol/L

ÁCIDO MANDÉLICO

Material: urina do final da jornada de trabalho

 

Sinônimo: Estireno

 

Método: Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

 

Coleta: coletar a amostra em coletor de urina limpo e sem aditivo. Manter a amostra refrigerada para o envio ao laboratório. Amostras mantidas a temperatura ambiente são estáveis por até uma semana. Amostras refrigeradas entre 2-5°C são estáveis por até quinze dias. Amostras congeladas são estáveis por até 2 meses. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.

 

Código CBHPM: 4031305-0

 

Interpretação: indicador biológico de exposição/intoxicação ao estireno.

 

Valores aumentados: intoxicação ao estireno.

 

Referência:

 

Exposição ao Estireno:

 

IBMP*: até 0,8 g/g de creatinina

 

Exposição ao Etil-benzeno:

 

IBMP*: até 1,5 g/g de creatinina

 

*Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7).

ÁCIDO MANDÉLICO PRÉ JORNADA

Material: Urina pré-jornada de trabalho

 

Sinônimo: Estireno

 

Método: Cromatografia Liquida de Alta Performance – HPLC

 

Coleta: Coletar urina de pré- jornada de trabalho em frasco de coleta de urina limpo e sem aditivo Manter a amostra refrigerada para o envio ao laboratório. Amostras mantidas a temperatura ambiente são estáveis por até uma semana. Amostras refrigeradas entre 2-5°C são estáveis por até quinze dias. Amostras congeladas são estáveis por até 2 meses. Evitar ciclos descongelamento e descongelamento.

 

Código CBHPM: 40313050

 

Interpretação: indicador biológico de exposição/intoxicação ao estireno.

 

Valores aumentados: intoxicação ao estireno.

 

Referência:

 

Exposição ao Estireno:

 

IBMP*: até 0,8 g/g de creatinina

 

Exposição ao Etil-benzeno:

 

IBMP*: até 1,5 g/g de creatinina

 

*Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7).

ÁCIDO METIL HIPÚRICO

Material: urina do final da jornada de trabalho

 

Sinônimo: Xileno

 

Método: Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

 

Coleta: coletar a amostra em coletor de urina limpo e sem aditivo. Manter a amostra refrigerada para o envio ao laboratório. Amostras mantidas a temperatura ambiente são estáveis por até uma semana. Amostras refrigeradas entre 2-5°C são estáveis por até quinze dias. Amostras congeladas são estáveis por até 2 meses. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.

 

Código CBHPM: 40313069

 

Interpretação: Indicador biológico de exposição ao xileno. O ácido hipúrico e o ácido metil hipúrico são os principais metabólitos do tolueno e xileno, respectivamente. Processos de exposição ocupacional a estes solventes orgânicos podem ser monitorados pelo seguimento da excreção destes compostos na urina. Embora o ácido hipúrico seja marcador de exposição ao tolueno, outros compostos como o estireno, o etilbenzeno e mesmo alguns conservantes alimentares podem estar associados ao aumento de seus níveis urinários. Como é prontamente excretado na urina, os níveis séricos de ácido hipúrico podem ser utilizados como bons marcadores de função renal. A dosagem de ácido hipúrico e metil hipúrico é
realizada por cromatografia líquida de alta pressão (HPLC), em amostra urinária de fim de turno de trabalho após, pelo menos, dois dias de trabalho consecutivos, conservada em refrigerador e enviada ao laboratório para análise. O tolueno e/ou o xileno podem ser encontrados na maioria dos solventes utilizados na indústria, especialmente em colas e combustíveis. Trabalhadores expostos a estas substâncias podem desenvolver sinais e sintomas compatíveis com intoxicação. Sua absorção pode ocorrer por inalação, ingestão ou absorção dérmica. Normalmente os sintomas desaparecem em alguns dias após o afastamento do indivíduo da fonte contaminante, especialmente nos casos de toxicidade aguda.

 

O diagnóstico é realizado juntando dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, com o uso dos marcadores urinários e eventualmente séricos.

 

Referência: IBMP*: até 1,5 g/g de creatinina

 

*Indice Biológico Máximo Permitido (NR-7).

ÁCIDO METIL HIPÚRICO PRÉ JORNADA

Material: urina do final da jornada de trabalho

 

Sinônimo: Xileno

 

Método: Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

 

Coleta: coletar a amostra em coletor de urina limpo e sem aditivo. Manter a amostra refrigerada para o envio ao laboratório. Amostras mantidas a temperatura ambiente são estáveis por até uma semana. Amostras refrigeradas entre 2-5°C são estáveis por até quinze dias. Amostras congeladas são estáveis por até 2 meses. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.

 

Código CBHPM: 40313069

 

Interpretação: O ácido hipúrico e o ácido metil hipúrico são os principais metabólitos do tolueno e xileno, respectivamente. Processos de exposição ocupacional a estes solventes orgânicos podem ser monitorados pelo seguimento da excreção destes compostos na urina. Embora o ácido hipúrico seja marcador de exposição ao tolueno, outros compostos como o estireno, o etilbenzeno e mesmo alguns conservantes alimentares podem estar associados ao aumento de seus níveis urinários. Como é prontamente excretado na urina, os níveis séricos de ácido hipúrico podem ser utilizados como bons marcadores de função renal. A dosagem de ácido hipúrico e metil hipúrico é
realizada por cromatografia líquida de alta pressão (HPLC), em amostra urinária de fim de turno de trabalho após, pelo menos, dois dias de trabalho consecutivos, conservada em refrigerador e enviada ao laboratório para análise. O tolueno e/ou o xileno podem ser encontrados na maioria dos solventes utilizados na indústria, especialmente em colas e combustíveis. Trabalhadores expostos a estas substâncias podem desenvolver sinais e sintomas compatíveis com intoxicação. Sua absorção pode ocorrer por inalação, ingestão ou absorção dérmica. Normalmente os sintomas desaparecem em alguns dias após o afastamento do indivíduo da fonte contaminante, especialmente nos casos de toxicidade aguda.

 

O diagnóstico é realizado juntando dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, com o uso dos marcadores urinários e eventualmente séricos.

 

Referência: IBMP*: até 1,5 g/g de creatinina

 

*Indice Biológico Máximo Permitido (NR-7).

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