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ÁCIDO FENILGLIOXÍLICO

Material: urina do final da jornada de trabalho

Método: Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Coleta: coletar a amostra em coletor de urina limpo e sem aditivo. Manter a amostra refrigerada para o envio ao laboratório. Amostras mantidas a temperatura ambiente são estáveis por até uma semana. Amostras refrigeradas entre 2-5°C são estáveis por até quinze dias. Amostras congeladas são estáveis por até 2 meses. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.

Código CBHPM: 40313034

Interpretação: indicador biológico de exposição ao estireno.

O estireno é um composto líquido, incolor e viscoso, altamente reativo, e de grande poder de polimerização e oxidação, muito utilizado em indústrias que utilizem polímeros, especialmente indústrias de produção de plásticos, resinas e embalagens. Sua absorção pelo organismo ocorre por via respiratória, dérmica ou por ingestão. Sua distribuição ocorre no fígado, rins, pulmões, cérebro, baço e tecidos adiposos. Sua excreção é realizada pelos rins, na forma de ácido mandélico e ácido fenilglioxílico. Casos de toxidez aguda são associados a implicações no sistema nervoso central, com cefaléia, vertigem e astenia, além de irritação de mucosas, especialmente oculares e respiratórias. A exposição crônica pode provocar ação depressiva nervosa, tanto central como periférica, além de distúrbios gastrointestinais, hepáticos e renais e processos irritativos mucosos, além de potencial risco ao feto, no caso de exposição a gestantes. Os níveis de exposição ao estireno podem ser indiretamente acessados pela determinação urinária de ácido fenilglioxílico e ácido mandélico.

Referência:

IBMP*: até 240,0 mg/g de creatinina

*Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7).

Metodologia desenvolvida e validada pelo laborató rio de acordo com a RDC 302 de 13/10/2005, Art.5.5.5.1.

ACANTÓCITOS – PESQUISA

Material: sangue total com EDTA + 3 lâminas (esfregaço) sem anticoagulante

Método: Microscopia – Coloração Giemsa.

Coleta: Incluir 3 esfregaços em lâmina.

Interpretação: acantócitos são hemáceas (eritrócitos) espiculadas irregulares, encontradas em pacientes contendo uma deficiência congênita de beta-lipo-proteínas. Estes pacientes também apresentam graves perturbações neurológicas. Células semelhantes podem ser observadas em pacientes com grave disfunção hepato-celular.

Referência: Negativa

ÁCIDO 2-ETOXIACÉTICO

Material: urina do final da jornada de trabalho

Método: Cromatografia de Gases

Coleta: Coletar urina no final da jornada de trabalho.

Referência:

IBMP*: 100 mg/g
creatinina

* IBMP: Índice
Biológico Máximo Permitido

Interpretação:

Uso : Nível de intoxicação através da exposição ao Dissulfeto de carbono.

Referência:

IBMP: até 5,0 mg/g
creatinina

ÁCIDO 5 HIDROXI INDOL ACÉTICO

Material: Urina 24h acidificada

Sinônimo: 5-HIAA, Metabólito de serotonina

Método: Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Coleta: Devido ao fato do ácido 5-hidroxi indol acético ser instável, em pH fortemente ácido a amostra deve ser coletada em frasco limpo contendo 10mL de uma solução de HCl à 50% ou 6N para cada litro urina.

Amostras coletadas com ácido, mantidas PROTEGIDAS DA LUZ e REFRIGERADAS a 2-8°C, são estáveis por até 3 dias. Amostras coletadas com ácido e MANTIDAS CONGELADAS a -20°C são estáveis por até 1 mês. Todas as amostras com solicitações para esses exames
terão seu pH conferido pelo laboratório. Caso o pH da amostra seja superior a 4 ou inferior a 2, a amostra será analisada sob restrição devido a possível ausência do conservante ou degradação da amostra. Uma observação será colocada no laudo. Três dias antes da coleta, suspender o uso de medicamentos e se possível dispensá-los. Caso os medicamentos não possam ser suspensos, conversar com o Laboratório ou com seu médico. Os medicamentos que mais interferem são: acetaminofeno, salicilatos, fenacetina, xaropes para tosse, naproxeno,
mefenesina, metocarbamol, imipramina, isoniazida, inibidores da MAO, metenamina, metildopa, fenotiazina. No dia anterior à coleta, evitar a ingestão dos medicamentos acima, e dos seguintes alimentos: banana, abacate, chocolates, berinjela, tomates, amendoim, kiwi, abacaxi, ameixa, nozes e bebidas alcoólicas. Observações: Manter o frasco com a urina de 24h sob refrigeração. Coletar todo o volume de urina emitido em 24h.

ÁCIDO BUTOXIACÉTICO

Material: urina

Método: Cromatografia de Gases

Coleta: Coletar urina no final da jornada de trabalho.

Interpretação: O metabolito de éteres de glicol de etileno é semelhante ao ácido methoxyacetic com menor toxicidade. O seu efeito mutagênico e carcinogênico é particularmente bem demonstrado em animais.

Referência: Inferior 200,0 mg/g de creatinina

*Indice de não exposto: Inf. 65 mg/g de creatinina

ACIDO CÍTRICO – ESPERMA

Material: esperma

Sinônimo: Ácido cítrico no esperma (sêmen)

Método: Colorimétrico

Coleta: Não é necessária abstinência sexual. O material deve ser encaminhado imediatamente após a coleta para o setor de realização do exame.

 

Código CBHPM: 40311015

Interpretação: avaliação da infertilidade masculina; avaliação da função espermática.

A frutose e o ácido cítrico são compostos metabólicos essenciais para a função espermática. Suas dosagens avaliam a função da próstata e da vesícula seminal. A frutose é uma substância dependente de andrógenos, produzida nas vesículas seminais, e níveis diminuídos no esperma podem indicar ausência ou obstrução dos vasos deferentes ou vesículas seminais. O ácido cítrico é secretado pela próstata, e está ligado
à capacidade de coagulação e liquefação seminal, além de potencializar atividade de enzimas como a hialuronidase. Níveis diminuídos podem estar associados a prostatites em geral.

Referência: 260,0 a 700,0 mg/dL

ÁCIDO CÍTRICO (CITRATO) – SORO

Material: Soro ref

Sinônimo: Citrato

Método: Espectrofotometria

Código CBHPM: 40311015

Referência: 1,2 a 2,6 mg/dL

ÁCIDO DELTA AMINO LEVULÍNICO

Material: urina do final da jornada de trabalho

Método: Espectrofotometria UV-VIS

Coleta: Coletar a amostra em coletor limpo e sem aditivo.

Código CBHPM: 40313018

Interpretação: diagnóstico de porfirias; diagnóstico de intoxicação por chumbo ou mercúrio; auxilio no diagnóstico de desordens hepáticas.

 

Valores aumentados: intoxicação por chumbo ou mercúrio, porfiria aguda (porfiria aguda intermitente, coproporfiria hereditária, porfiria variegata), porfiria cutânea tardia, câncer hepático, hepatite.

Interferentes: barbituratos +, griseofulvina +, vitamina E +.

Referência: VR*: até 4,5 mg/g de creatinina

IBMP**: até 10,0 mg/g de creatinina

*Valor de Referência para pacientes não expostos.

**Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7).

Metodologia desenvolvida e validada pelo laboratório de acordo com a RDC 302 de 13/10/2005, Art.5.5.5.1.

ANTI CCP (CYCLIC CITRULLINATED PEPTIDE)

Material: soro

Sinônimo: anticorpos antipeptídeo citrulinado cíclico

Método: Fluorimetria

Coleta: Jejum não obrigatório. Não colher próximo as refeições. Lipemia e hemólise podem atuar como interferentes.

Interpretação: Diagnóstico precoce e prognóstico da Artrite Reumatóide. O fator reumatóide (FR) tem sido usado como marcador de Artrite
reumatóide há mais de meio século, entretanto tem uma especificidade muito baixa (59 a 65%), pois pode ser encontrado em diversas outras doenças reumáticas auto-imunes, doenças infecciosas, neoplásicas e mesmo em uma considerável fração de indivíduos sadios(1,3). Ademais, o FR é detectado em somente 33% dos pacientes que se encontram na fase inicial da doença. Recentemente foi descoberto os anticorpos anti CCP que possuem melhor utilidade na discriminação de pacientes com AR. A sensibilidade é comparável ao FR , porém com uma especificidade de 96%. Em literatura recente, aproximadamente 70% dos pacientes com AR são positivos para anti CCP(2).Uma análise global de diversos
estudos com pacientes europeus e norte-americanos evidenciou sensibilidade de 78% e especificidade de 96% para os anticorpos anti-CCP contra sensibilidade de 74% e especificidade de 65% para o FR IgM. Ademais, vários estudos têm demonstrado que os anticorpos anti-CCP ocorrem precocemente no curso da doença, podendo até mesmo preceder a eclosão clínica da mesma(4,5,6).A associação dos dois testes , FR + Anti CCP aumenta a sensibilidade e a especificidade no diagnóstico da AR.

 Referência: Negativo : Inferior a 7 U/mL

Indeterminado : Entre 7 até 10 U/mL

Positivo : Superior a 10 U/mL

Interpretação: Um resultado positivo indica presença de anticorpos IgG


Anti-CCP e sugere a possibilidade de Artrite Reumatóide.

ANFETAMINA

Material: Urina DA

Método: Imunoenzimático Colorimétrico

Coleta: Conforme orientação médica.

Código CBHPM: 40316238

Interpretação: Monitoramento do uso de Anfetamina e Metanfetamina. Controle de alguns medicamentos utilizados para regime de
emagrecimento possuem anfetaminas em quantidade suficiente para positivar o teste. 

 

A detecção do uso da droga depende de vários fatores: Usuário (pesado/crônico ou ocasional/agudo), Tipo de droga e dose utilizada

Fatores fisiológicos individuais: condições físicas, idade, alimentação e quantidade de líquido ingerido

Referência: Negativo

ANDROSTENEDIONA – CURVA

Material: Soro Congelado

Sinônimo: Delta 4

Método: Radioimunoensaio

Coleta: Jejum de 4 horas. Após a coleta centrifugar e separar o soro. Congelar imediatamente. Enviar o soro congelado. Anotar uso de medicamentos.

Código CBHPM: 4.03.16.07-6

Interpretação: avaliação da produção de hormônios androgênios em mulheres hirsutas; avaliação de outros aspectos da virilização.

A androstenediona é o principal precursor na biossíntese de andrógenos e estrógenos, servindo como pró-hormônio para testosterona e estrona
(particularmente em mulheres na menopausa). Funciona como andrógeno de potência fraca, podendo ser produzida pelas glândulas adrenais e ovários. Os andrógenos predominantes na mulher normal são a androstenediona e a deidroepiandrostenediona. A conversão periférica de androstenediona para estrogênio se dá no tecido adiposo, principalmente em mulheres obesas, o que pode levar a hiperplasia do endométrio.

 

Valores aumentados: hiperplasia adrenal congênita por deficiência da 21-hidroxilase [os níveis alterados são suprimidos por terapia com
corticosteróides (níveis suprimidos são indicadores de controle terapêutico)], síndrome do ovário policístico, tumores virilizantes (valores extremamente aumentados), síndrome de Stein-Leventhal, hiperplasia ovariana estromal, síndrome de Cushing, tumores ectópicos produtores de ACTH. Cerca de 60% dos casos de hirsutismo feminino apresentam elevações nos níveis séricos de androstenediona.

 

Limitações: os níveis séricos de androstenediona não se correlacionam com severidade do processo patológico.

Interferentes: uso de corticóides, uso de substâncias radioativas (contrastes radiológicos).

Referência: Crianças: 0,1 – 0,9 ng/mL

Homens: 0,5 – 4,8 ng/mL

Mulheres:Fase folicular: 0,9 – 3,0 ng/mL

Fase ovulatória: 1,9 – 4,7 ng/mL

Fase lútea: 1,1 – 4,2 ng/mL

Pós-menopausa: 0,3 – 3,7 ng/mL

Síndrome do ovário policístico: 2,2 – 6,5 ng/mL

ANDROSTENEDIONA

Material: Soro Congelado

Sinônimo: Delta 4

Método: Radioimunoensaio

Coleta: Jejum de 4 horas. Após a coleta centrifugar e separar o soro. Congelar imediatamente. Enviar o soro congelado.

Código CBHPM: 40316076

Interpretação: avaliação da produção de hormônios androgênios em mulheres hirsutas; avaliação de outros aspectos da virilização.

A androstenediona é o principal precursor na biossíntese de andrógenos e estrógenos, servindo como pró-hormônio para testosterona e estrona (particularmente em mulheres na menopausa). Funciona como andrógeno de potência fraca, podendo ser produzida pelas glândulas adrenais e ovários. Os andrógenos predominantes na mulher normal são a androstenediona e a deidroepiandrostenediona. A conversão periférica de androstenediona para estrogênio se dá no tecido adiposo, principalmente em mulheres obesas, o que pode levar a hiperplasia do endométrio. 

 

Valores aumentados: hiperplasia adrenal congênita por deficiência da 21-hidroxilase [os níveis alterados são suprimidos por terapia com corticosteróides (níveis suprimidos são indicadores de controle terapêutico)], síndrome do ovário policístico, tumores virilizantes (valores extremamente aumentados), síndrome de Stein-Leventhal, hiperplasia ovariana estromal, síndrome de Cushing, tumores ectópicos produtores de ACTH. Cerca de 60% dos casos de hirsutismo feminino apresentam elevações nos níveis séricos de androstenediona.

Limitações: os níveis séricos de androstenediona não se correlacionam com severidade do processo patológico.

Interferentes: uso de corticóides, uso de substâncias radioativas (contrastes radiológicos).

Referência: Crianças: 0,1 – 0,9 ng/mL

Homens: 0,5 – 4,8 ng/mL

Mulheres: Fase folicular: 0,9 – 3,0 ng/mL

Fase ovulatória: 1,9 – 4,7 ng/mL

Fase lútea: 1,1 – 4,2 ng/mL

Pós-menopausa: 0,3 – 3,7 ng/mL

Síndrome do ovário policístico: 2,2 – 6,5 ng/mL

ANATOMO PATOLOGICO COM COLORACAO GIEMSA

Material: Anatomo Patológico

Sinônimo: Histopatológico

Método: Coloração por Hematoxilina e Eosina

Coleta: Por procedimentos cirúrgicos. Para a histopatologia convencional ,o fixador mais comum é a solução aquosa de formalina (formol 40% diluído em água numa concentração de 1:10) a 10%. O volume ideal corresponde a cerca de 20 vezes o volume da peça a ser fixada. Após 24h em amostras menores que 3 cm e 48h em amostras maiores que 3 cm, o fixador pode ser escorrido para envio do material sem risco de derrama de líquido. Os frascos devem estar rotulados com a correta identificação do paciente. Para casos de revisão de casos ou de imunohistoquímica, enviar blocos de parafina com material histológico ou fragmentos de tecido previamente fixados acompanhados de um relatório ou solicitação médica e da cópia do laudo anterior

Interpretação: As alterações observadas (alterações inflamatórias, reparativas, degenerativas, infecciosas ou neoplásicas), serão relatadas na conclusão.

ANÁLISE MOLECULAR DA SENSIBILIDADE A VARFARINA

Material: Sangue total com EDTA

Sinônimo: Teste de sensibilidade a varfarina

Método: PCR em Tempo Real – Sistema FRET

Coleta: Enviar 1 tubo de sangue total com EDTA.

Interpretação: A análise molecular da sensibilidade a varfarina avalia os genes VKORC1 e CYP2C9, no intuito de auxiliar na determinação da dose terapêutica de maneira individualizada, permitindo o direcionamento de um tratamento adequado, cujo risco de sangramento ou anti coagulação excessiva esteja minimizado. Além disto, a identificação de fatores genéticos que predisponham a ocorrência destas complicações são úteis também para se determinar a frequência da monitoração terapêutica. Este estudo molecular é recomendado para pacientes que serão anti-coagulados com varfarina para a prevenção de doenças cardíacas e vasculares, como infarto no miocárdio, tromboses venosas e arteriais e tromboembolismo.

Referência:

Genótipo G/G

Genótipo C/C

Genótipo *1/*1 – Ausência dos alelos *2 e *3

VKORC1 – Interpretação: A presença do alelo A no polimorfismo G-1639A e do alelo T no polimorfismo C1173T está relacionado à baixa atividade enzimática, com possibilidade de maior risco de desenvolver hemorragias quando tratados com varfarina, enquanto que os genótipos G/G e C/C nos polimorfismos G-1639A e C1173T respecti vamente, estão relacionados a maiores doses de varfarina para atingir a anticoagulação esperada.

1. A enzima vitamina K epóxido redutase (VKORC) converte a vitamina K em sua forma ativa (vitamina K hidroquinona),auxiliando a coagulação através dos fatores K-dependentes (II, VII, IX e X). A varfarina inibe a ação da VKORC. Mutações no gene VKORC1, que codifica a VKORC, estão relacionadas à baixa atividade da enzima, portanto maior sensibilidade a varfarina.

2. Estudos demostram que os polimorfismos G-1639A e C1173T apresentam forte ligação de desequilíbrio

3. Outras mutações no gene VKORC1 não são detectadas por esse método CYP2C9

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